quinta-feira, maio 31, 2007

A minha família - parte II

Depois de ter postado uma foto dos meus avós maternos, senti-me na obrigação de ter também uma foto dos meus avós paternos.

Adriano e Albertina




A minha mãe contava-me que eu era para ser "Ana Lúcia". Só que... ela ainda estava na maternidade quando o meu pai chega e diz que 'tinha estado a conversar com uma senhora', que 'o nome Adriana é bonito' e que 'era uma homenagem ao meu pai'... E a minha mãe, pobre portuguesinha que nem um ano de Brasil tinha, a pensar: "Teve três filhos antes e só pensou no pai agora?! GRGRGRGRGRGR".

E assim surgiu a Adriana.

Isso dos nomes, na minha família, dá um post gigante... é cada história...

segunda-feira, maio 28, 2007

O primeiro "meme" a gente nunca esquece

O meu tio passou-me um "meme" e eu, parva de todo, fiquei orgulhosa sem sequer ao certo saber o que era um.

Fui correndo ao Google e a primeira definição veio da Wikipédia:

"Um meme, termo cunhado em 1976 por Richard Dawkins no seu bestseller controverso O Gene Egoísta, é para a memória o análogo do gene na genética, a sua unidade mínima. É considerado como uma unidade de informação que se multiplica de cérebro em cérebro, ou entre locais onde a informação é armazenada (como livros) e outros locais de armazenamento ou cérebros. No que respeita à sua funcionalidade, o meme é considerado uma unidade de evolução cultural que pode de alguma forma autopropagar-se. Os memes podem ser ideias ou partes de idéias, línguas, sons, desenhos, capacidades, valores estéticos e morais, ou qualquer outra coisa que possa ser aprendida facilmente e transmitida enquanto unidade autónoma. O estudo dos modelos evolutivos da transferência de informação é conhecido como memética".



Eu tenho um meme que foi-me entregue pela minha mãe. Não é que me lembre dele todos os dias, mas considero-o muito especial na minha vida:



"Se teu amigo é mel, não o lambas todo"





Para algumas pessoas, pode ser um ensinamento banal, mas para mim é muito importante. Detesto conhecer as pessoas e colar-me a elas (ou vice-versa). Tenho uma grande amiga que não vejo há meses e, nem por isso, deixa de ser a minha amiga. Não é necessário gostarmos das mesmas coisas, não é necessário trocarmos prendas, nem nada disso. Falamos quando queremos ou precisamos - não há obrigações -, e não invadimos o espaço uma da outra. É uma excelente amiga, a irmã que não tive.

quinta-feira, maio 24, 2007

A Minha Família

Tenho um tio em Coimbra. É da GNR e tem dois blogs fantásticos - o MEMÓRIAS e o MOMENTOS -, que me enchem de orgulho. Para mim são muito especiais os seus posts sobre a nossa família. O que escreveu sobre o meu avô (aqui) e (aqui), sobre a minha avó (aqui) e outro em que publicou uma foto dos dois (aqui).

Tenho muita pena de nunca ter tido uma convivência familiar ao estilo tios-primos-avós...

Não conheci meus avós paternos. Não conheci o meu avô materno, e a minha avó materna vi apenas duas vezes.

João e Maria

quarta-feira, maio 23, 2007

Trigo limpo, farinha Amparo

Acordei hoje e vi, pela televisão, que a partir do ano que vem vai entrar em vigor o sistema único de pagamentos na Europa (SEPA).
E o que é isso?
Simples... Significa que os movimentos no multibanco (levantar dinheiro, carregar telemóveis, consultar saldos...) vão passar a ter custos. Isso tudo para que, em 2010, qualquer transação na europa custe o mesmo valor.
Fantástico, não?
Vou apoiar e muito essa decisão... Mas só no dia em que decidirem igualar o salário mínimo nacional a outros pagos na Europa...

Acho que vou começar a guardar dinheiro embaixo do colchão...

* suspiro *

sexta-feira, maio 11, 2007

A pedidos

Vou falar um pouquinho sobre os bastidores da Gala do jornal.
Das centenas de pessoas que passaram naquela noite pelo Teatro-Cine de Pombal, nem uma dezena delas sabe o trabalho que dá organizar um evento daqueles.
Foram dias e dias de grande stress, de ideias, de problemas e soluções.
Sempre digo que é impressionante o trabalho que temos e que se esgota em poucas horas, mas, também digo várias vezes que é um grande prazer observar o rosto das pessoas, a surpresa e o prazer que sentem naquela noite.
Com os convidados sentados (e muitos em pé), a gala começou e poucos eram aqueles que viam eu e a Janete, junto a um computador, lá atrás, a controlar um powerpoint com imagens dos homenageados. Escusado dizer que, lá de trás, ao ver o Teatro todo levantar-se para aplaudir o Gugu foi uma imagem que vai permanecer na minha mente durante muito tempo, tamanha emoção. Lembrei-me da homenagem que a Força Aérea Brasileira prestou ao meu irmão mais velho quando ele morreu… Os bons morrem cedo… Eu acredito nisso.
Adiante…



Quase ninguém sabia que eu tinha combinado com a nossa equipa de subir ao palco, depois do discurso da Paula, para lhe entregar flores. Afinal, homenageamos a todos e nunca a nós mesmos. Eu tinha passado a semana inteira a dizer que ia subir ao palco e sambar, por isso, quase não me contive ao ver o rosto “chocado” com que ela me contemplou, ao ver-me subir. Ainda arrisquei um passinho de dança, mas ela parecia tão assustada que nem continuei…rsrsrsrsrsrs.
Logo a seguir, os amigos do Gugu decidiram fazer uma homenagem e, juro, pensei que tinha “rios negros” de rímel quando saí do palco. Foi comovente.
Bem…
Quem me conhece sabe que tenho um jeito muito desportivo e sabe que, apesar de ser apenas uma vez ao ano, usar um vestidinho todo cheio de salamaleques e sapatos de salto não é para mim. E fiquei um bocado nisso: ia lá fora recompor-me, tratar de detalhes e falar com algumas pessoas; voltava para a gala e apreciava o fruto do nosso trabalho.
O concerto da Mafalda Arnauth foi muito bom. Não a considero “A VOZ”, mas acho que isso tudo é compensado pela forma como ela interpreta as músicas. Não gosto de ouvir grandes cantores se eles forem mecânicos. Aprecio o contacto com o público e mesmo alguns erros quando sei que são de coração. Adorei o concerto.
Na hora do champagne de honra os meus pés já tinham pedido o divórcio de mim. Contudo, como eu me amo, não podia deixar que essa separação ocorresse e, rapidamente calcei minhas amadas botas rasteiras.
ALEGRIA, ALEGRIA…
Foi aí que comecei a curtir, em grande, a Gala. A bebericar um champagnezinho, a falar com um, com outro… Ah, as bolhinhas que saíam do flute eram a minha felicidade, uma parceria que quase terminou mal numa operação stop.
A noite continuou no “No Milk” com um grupo realmente fixe.
Foi a nossa sexta Gala. Dessas, só perdi uma (estava no Brasil), e acho que são cada vez melhores.

sexta-feira, maio 04, 2007