sábado, junho 30, 2007

Um prémio

Estou habituada a, uma vez por ano, sugerir alguns prémios. É que a Gala d' O ECO tem muitas coisas planeadas em conjunto, incluindo os Prémios António Serrano.
Não posso dizer que nunca recebi um galardão. Já recebi, na década de 90, um da Prefeitura de São Gonçalo, acho que por incentivar a cultura (trouxe o bichinho para Portugal e nunca mais olhei para a cara dele). Acho que, da cerimónia daquela noite, as únicas coisas que retive na mente foi o vestido vermelho que usava e os gritos dos outros jornalistas quando anunciaram o meu nome (o que me fez passar vergonha, porque o apresentador, a rir, disse que eu tinha uma torcida imensa).

Passados tantos anos, eis que recebo da minha chefe:

E, mesmo sozinha em frente ao computador, sem o acompanhamento "da galera", eu ainda ouço os gritos deles. E lembro daquela menina, e vejo como ela está agora, passados tantos anos.
E se naquela altura não podia indicar outras pessoas (que mereciam mais do que eu), agora posso:

A primeira é Paula Sofia. Demoramos a aderir à blogosfera. Eu já tinha tentado uma incursão, mas não tive sucesso. Foi com o incentivo dela que retornei. Mas, prefiro muito mais as coisas que ela escreve. Eu deliro com as aventuras do João, que é um menino espectacular. E sempre gostei do jeito dela escrever.

A segunda é a Janete. Claro que estava à par do seu talento para a fotografia. Já é um hábito "trocarmos figurinhas" sobre esse asunto. Isso apesar de, claramente, termos estilos diferentes. Eu gosto da fotografia instantânea do tipo "paparazzi", enquanto a Janete é uma artista. Adoro suas fotos a P&B, acompanhadas de pequenos poemas (esses eu não sabia).

A terceira é a Adriana. Cheguei até ela pelo nome, é claro, e por gostar muito da Holanda. Mas, uma coisa é visitar a Holanda. Outra é viver lá. Gosto do que ela escreve. É directa e sincera no que diz.

A quarta é a Vanessa. É jornalista, mora no Peru e tem um jeito muito gostoso de escrever, sobre vários assuntos.
Gostaria ainda de entregar o galardão à Cora, Maria, Denise, Márcia, Van or, Virginia, Ciça, Lu Brasil, Holandesa, Sofia, Agridoce, Karina, Carla, Ale, Giorgia, Ana, Renata, Flávia...
Beijos

quinta-feira, junho 28, 2007

Dia de mulherzinha

Dois posts num dia (e na realidade nenhum, porque só foto não deve valer e este também não).
Mas, eu não consigo resistir a divulgar este texto.
As mulheres vão entender...

Simplesmente saudades

Saudades de quem está do outro lado do oceano... Saudades de quem já partiu...

terça-feira, junho 26, 2007

Do amor e outros demónios

Ufa…
Foi muito tempo sem um post, umas férias de m*e*r*d*a e outras coisitas mais…
Marido doente (quem tem um homem adulto em casa sabe o quanto é triste vê-los voltar aos cinco anos por conta de tudo e qualquer coisa… miséria…). Ainda tive a secreta esperança, ao levá-lo ao Hospital, que decidissem ficar com ele. Pensei em pedir ao director (PELO AMOR DE DEUS!) que o acolhesse durante uma semaninha (uma espécie de spa - para mim, claro está)… Mas necas… O amor é phoda.
Desânimo, falta de colo de mãe, … uns dias mesmo solitários. Senti-me a verdadeira tiririca do brejo. Ainda hoje ouvi uma frase (disseram-me que é de Santo António) que cabe perfeitamente na minha vida:
“Só te pertence aquilo que podes levar contigo na hora de tua morte”
E como os meus cabelos ainda me pertencem (até ver), decidi fazer umas experiências malucas no computador. O resultado?


Ah, não poderia deixar de apresentar a ‘minha gata’, uma companheira super-desinteressada (cof…cof…), que me segue por tudo quanto é lado (principalmente quando estou com uma lata de comida para felinos na mão) e que dorme em qualquer sítio (principalmente na cama, do lado da sua ‘humana de estimação’ que tenta conquistar míseros cinco centímetros de colchão) … Um mimo…

E Pombal?
Continua melhor que nunca. A verdadeira terra dos fenómenos. Esta semana foi para tentar voltar ao ritmo, já que eu fiquei de boca aberta com míseros acontecimentos (férias é fogo).

segunda-feira, junho 04, 2007

Fazer o bem

Lembro de estar na Universidade (há uns 15 anos… uhuuuuu., como o tempo passa) e os estudantes de Medicina promoverem uma recolha de sangue. Nunca tinha participado e, por isso, entrei logo na fila.
Após muito tempo, quando cheguei à mesa, uma das moças me olhou de cima a baixo. Fiquei incomodada, afinal, eu não ia para nenhum concurso de miss para ser assim avaliada. E ela: “Suba naquela balança”. Subi. O visor apontou para os 47 quilos. “Não… você não pode doar sangue”. E eu, muito mais incomodada: “Por quê?”, e ela: “Deve engordar mais três quilos antes de doar sangue. O mínimo é 50”.
Saí ruborizada, afinal, eu nunca tinha chegado perto dos 50…

15 anos depois e 12 quilos a mais

Afinal, já consegui doar sangue. Só não o faço mais por causa das viagens ao Brasil. A cada vez que vou à terrinha são dois anos de quarentena.
Este fim-de-semana, consegui realizar outro objectivo: entrar na listagem internacional de dadores de medula. Aproveitei a reportagem da iniciativa, feita num colégio e a favor de uma professora com leucemia, para poder fazer a doação.
Não dói (só ficou um roxinho, mas porque sou super-branquela), não custa nada e você se sente super-bem com a possibilidade de poder vir a salvar uma vida.
Eu recomendo.
Por favor, não se iniba. Faça a sua parte e doe.

Maiores informações no:

Centro de Histocompatibilidade do Centro
Praceta Prof. Mota PintoEdifício S. Jerónimo - 4º piso - Apartado 9041 3001-301 Coimbra
Tlf: 239 480700Fax: 239 480790
e-mail: geral@histocentro.min-saude.pt