segunda-feira, maio 28, 2007

O primeiro "meme" a gente nunca esquece

O meu tio passou-me um "meme" e eu, parva de todo, fiquei orgulhosa sem sequer ao certo saber o que era um.

Fui correndo ao Google e a primeira definição veio da Wikipédia:

"Um meme, termo cunhado em 1976 por Richard Dawkins no seu bestseller controverso O Gene Egoísta, é para a memória o análogo do gene na genética, a sua unidade mínima. É considerado como uma unidade de informação que se multiplica de cérebro em cérebro, ou entre locais onde a informação é armazenada (como livros) e outros locais de armazenamento ou cérebros. No que respeita à sua funcionalidade, o meme é considerado uma unidade de evolução cultural que pode de alguma forma autopropagar-se. Os memes podem ser ideias ou partes de idéias, línguas, sons, desenhos, capacidades, valores estéticos e morais, ou qualquer outra coisa que possa ser aprendida facilmente e transmitida enquanto unidade autónoma. O estudo dos modelos evolutivos da transferência de informação é conhecido como memética".



Eu tenho um meme que foi-me entregue pela minha mãe. Não é que me lembre dele todos os dias, mas considero-o muito especial na minha vida:



"Se teu amigo é mel, não o lambas todo"





Para algumas pessoas, pode ser um ensinamento banal, mas para mim é muito importante. Detesto conhecer as pessoas e colar-me a elas (ou vice-versa). Tenho uma grande amiga que não vejo há meses e, nem por isso, deixa de ser a minha amiga. Não é necessário gostarmos das mesmas coisas, não é necessário trocarmos prendas, nem nada disso. Falamos quando queremos ou precisamos - não há obrigações -, e não invadimos o espaço uma da outra. É uma excelente amiga, a irmã que não tive.

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