sexta-feira, maio 11, 2007

A pedidos

Vou falar um pouquinho sobre os bastidores da Gala do jornal.
Das centenas de pessoas que passaram naquela noite pelo Teatro-Cine de Pombal, nem uma dezena delas sabe o trabalho que dá organizar um evento daqueles.
Foram dias e dias de grande stress, de ideias, de problemas e soluções.
Sempre digo que é impressionante o trabalho que temos e que se esgota em poucas horas, mas, também digo várias vezes que é um grande prazer observar o rosto das pessoas, a surpresa e o prazer que sentem naquela noite.
Com os convidados sentados (e muitos em pé), a gala começou e poucos eram aqueles que viam eu e a Janete, junto a um computador, lá atrás, a controlar um powerpoint com imagens dos homenageados. Escusado dizer que, lá de trás, ao ver o Teatro todo levantar-se para aplaudir o Gugu foi uma imagem que vai permanecer na minha mente durante muito tempo, tamanha emoção. Lembrei-me da homenagem que a Força Aérea Brasileira prestou ao meu irmão mais velho quando ele morreu… Os bons morrem cedo… Eu acredito nisso.
Adiante…



Quase ninguém sabia que eu tinha combinado com a nossa equipa de subir ao palco, depois do discurso da Paula, para lhe entregar flores. Afinal, homenageamos a todos e nunca a nós mesmos. Eu tinha passado a semana inteira a dizer que ia subir ao palco e sambar, por isso, quase não me contive ao ver o rosto “chocado” com que ela me contemplou, ao ver-me subir. Ainda arrisquei um passinho de dança, mas ela parecia tão assustada que nem continuei…rsrsrsrsrsrs.
Logo a seguir, os amigos do Gugu decidiram fazer uma homenagem e, juro, pensei que tinha “rios negros” de rímel quando saí do palco. Foi comovente.
Bem…
Quem me conhece sabe que tenho um jeito muito desportivo e sabe que, apesar de ser apenas uma vez ao ano, usar um vestidinho todo cheio de salamaleques e sapatos de salto não é para mim. E fiquei um bocado nisso: ia lá fora recompor-me, tratar de detalhes e falar com algumas pessoas; voltava para a gala e apreciava o fruto do nosso trabalho.
O concerto da Mafalda Arnauth foi muito bom. Não a considero “A VOZ”, mas acho que isso tudo é compensado pela forma como ela interpreta as músicas. Não gosto de ouvir grandes cantores se eles forem mecânicos. Aprecio o contacto com o público e mesmo alguns erros quando sei que são de coração. Adorei o concerto.
Na hora do champagne de honra os meus pés já tinham pedido o divórcio de mim. Contudo, como eu me amo, não podia deixar que essa separação ocorresse e, rapidamente calcei minhas amadas botas rasteiras.
ALEGRIA, ALEGRIA…
Foi aí que comecei a curtir, em grande, a Gala. A bebericar um champagnezinho, a falar com um, com outro… Ah, as bolhinhas que saíam do flute eram a minha felicidade, uma parceria que quase terminou mal numa operação stop.
A noite continuou no “No Milk” com um grupo realmente fixe.
Foi a nossa sexta Gala. Dessas, só perdi uma (estava no Brasil), e acho que são cada vez melhores.

2 comentários:

Any Toalhas disse...

Naninha
Adorei o que vc escreveu...amei a foto...vc está lindíssima...não são olhos de mãe...está linda mesmo e é muito competente em tudo que faz. Que Deus te abençoe sempre.
Um beijo com saudades.

Ricardina disse...

adorei a gala..foi espectacular..tava tudo perfeito..parabéns..um beijo para todo o jornal**ricardina